Ciência e religião
Diário Ateísta: "[...]a ciência, completamente incompatível com quaisquer revelações divinas, é extremamente perigosa para a fé já que pode dar respostas satisfatórias sobre os «mistérios» da vida e prova que estes conhecimentos não são exclusivos à omnisciência divina, o que quer que isso seja. E prova também que algumas das «verdades absolutas» que se contrapõem à «ditadura do relativismo» são apenas rematados disparates.
Por isso não é de estranhar que o início do pontificado deste novo Papa tenha sido pautado pela denúncia desta dita «ditadura do relativismo», ou seja, supremacia da razão e ciência em detrimento do totalitarismo da fé(...)"
Mais uma vez se prova quase ad nauseum que o que aí vem é uma tentativa de cercear o avanço da sociedade, utilizando um engarrafamento que nos faça andar a 40 Km/h, usando a metáfora de Pedro Nuno no comentário ao post anterior. Pior do que isso, querem tentar convencer-nos que a oferta de um conjunto de respostas que não se pode questionar é sempre melhor do que a procura individual, a pesquisa e a busca pela verdade. Este tal Deus de infinitas contradições falha mais uma vez aqui: o nosso livre arbítrio é tão grande que nem sequer podemos ser nós próprios, seres curiosos por natureza. Tudo o que fizermos tem que ser feito como ele desejaria, sob ameaça de morte. Aí, não existe liberdade.
O mais estranho é haver ainda quem se deixe levar pelo caminho do que é mais fácil, pela estrada que já está batida e claramente delineada, ao invés de pegar na sua bússola e partir à descoberta de um caminho na sua existência, fazendo-o. Isto é aquela estupidificação que necessita ser combatida ardentemente. É forçoso que se mostre a verdade da incógnita a quem pensa que não existe qualquer incógnita salvo os "mistérios insondáveis" desse tal Deus, a verdadeira prova incontestável da menoridade intelectual da Humanidade.
Prometeu
Por isso não é de estranhar que o início do pontificado deste novo Papa tenha sido pautado pela denúncia desta dita «ditadura do relativismo», ou seja, supremacia da razão e ciência em detrimento do totalitarismo da fé(...)"
Mais uma vez se prova quase ad nauseum que o que aí vem é uma tentativa de cercear o avanço da sociedade, utilizando um engarrafamento que nos faça andar a 40 Km/h, usando a metáfora de Pedro Nuno no comentário ao post anterior. Pior do que isso, querem tentar convencer-nos que a oferta de um conjunto de respostas que não se pode questionar é sempre melhor do que a procura individual, a pesquisa e a busca pela verdade. Este tal Deus de infinitas contradições falha mais uma vez aqui: o nosso livre arbítrio é tão grande que nem sequer podemos ser nós próprios, seres curiosos por natureza. Tudo o que fizermos tem que ser feito como ele desejaria, sob ameaça de morte. Aí, não existe liberdade.
O mais estranho é haver ainda quem se deixe levar pelo caminho do que é mais fácil, pela estrada que já está batida e claramente delineada, ao invés de pegar na sua bússola e partir à descoberta de um caminho na sua existência, fazendo-o. Isto é aquela estupidificação que necessita ser combatida ardentemente. É forçoso que se mostre a verdade da incógnita a quem pensa que não existe qualquer incógnita salvo os "mistérios insondáveis" desse tal Deus, a verdadeira prova incontestável da menoridade intelectual da Humanidade.
Prometeu
4 Comments:
Caro Prometeu
Infelizmente não é estranho que esta ignorância e seguidismo das ideias se propague. As ideias da ciência ainda são demasiado imcompreensiveis para os leigos e devido á iletracia que existe nas sociedades hoje em dia é facilmente levada a mensagem da ignorância pois é a mais facil. É deus e já tá! Não precisamos de pensar em mais nada! É deus é deus. Por incrível que pareça eu conheço imensos cientistas (e alguns deles bastante proeminentes nos seus campos a nível internacional) que acreditam piamente em deus. Eu sempre que me cruzo com eles lá lhes pergunto como é que eles são capazes! Mas nunca ouvi uma resposta cientifica ou racional de ninguém. E cada vez mais ficam um pouco furiosos com as perguntas. A ignorância é como uma doença infecciosa propaga-se por desleixo, e vivendo na sociedade condicionadora em que vivemos ainda tornamos esse contágio mais exponêncial.
È tão mais díficil ter uma resposta logo ali e deixá-la ir, do que todos os dias nos questionar-mos a nós próprios e nos perder-mos e reencontrarmo-nos e tomarmo-nos mais conscientes de nós e da realidade. Por isso a maioria de nós infelizmente prefere a 1a opção.
Sem dúvida tem toda a razão, mas a questão que eu punha (apesar de ter a mesma resposta que acabou de dar, mas é apenas como retórica) é uma espécie de espanto: como será possível que se possa preterir a verdade a favor da falsidade?! Dentro de tudo aquilo que uso para viver, tal coisa vai de tal forma contra um senso básico que supostamente deveríamos ter, que não consigo sequer sentir empatia ou colocar-me na posição dessas pessoas.
Não me parece k ciência e fé sejam de todo incmpativeis...a ciencia tende sim a incompatibilizar-se com a instituição igreja (apesar de cada x menos). Esta tende a cercear o pensamento livre e autonomo em nome da manutençao da ordem e dos valores basilares, ou nao sejam os fieis catolicos um rebanho a merce do seu pastor.A resistencia da igreja a ciencia encontra a sua raiz no medo da desordem e da evanescência da fe. mero receio...pois o dom de acreditar num ser superior prende s a algo maior k a inexplicabilidade de um facto...prende s akilo k tambem deveria ser o leimotiv da ciencia...a crença de k somos selados com a ideia de Bem..e k tudo devemos fazer em nome desse valor primacial
Cara Joana
De facto a fé e a ciencia não são incompativeis mas não serão compativeis de certeza. Na ciência não se acredita que nã poder explicar um facto é obra do divino. estuda-se e arranja-se maneira a acederás provas que mostram o facto relevante. Em relação á ideia do bem. Essa ideia existe em todos os seres vivos e ela é acente na sobrevivencia. se para algumas espe´cies matar é o maior bem que eles fazem para si e para o ambiente no homem a cooperação baseada na igualdade é o nosso sistema de sobrevivencia. O bem e o mal é um conceito muito relativo. O que se deve procurar ter é espírito aberto e compaixão!
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