Eloigné... mais pas beaucoup!
Sim, tenho andado afastado da vida política portuguesa... ou seja, da televisão, por razões de falta de tempo. Bom, se eu quero ser mais específico, é mesmo por preguiça. É triste ver que as coisas se arrastam de uma forma tão penosa e que tudo tem uma importância relativa - relativa às audiências.
Senão, vejamos. O famoso caso da Casa Pia e outros processos de pedofilia que tais fizeram manchetes e aberturas de telejornal durante tanto tempo que quase que não existia nada realmente novo para contar. O problema é que quando não havia mais nada para continuar... eles continuaram! Mas depois, como já andava tudo farto, veio o futebol... E como isso durou pouco tempo, veio a política. Tudo isso é uma forma de entreter as pessoas. Até mesmo quando se chama a atenção para os problemas políticos, a sociedade parece entupida por uma espécie de inércia horrível, que impede quaisquer movimentos.
No momento em que o principal Partido da oposição está a entrar numa fase não muito boa (que se segue a uma fase ainda pior!) e em que o governo da nação está a ser levado de forma quase feudal (pelo menos está lá o princípio de nomear um sucessor), Portugal insiste em ser aquilo que é mais simples. Ou seja, ser apático. Numa época tão propícia para que os ânimos se exaltem, para que as pessoas demonstrem que ainda estão politicamente vivas, o que acontece é um grande e embrutecedor nada! Eu só peço umas coisinhas simples: menos moderação, por favor. Já chega de paninhos quentes, já chega de não fazer aquilo que tem de ser feito. A realidade que se encontra à nossa frente tem de ser vista de um prisma que conduza à acção.
Façam como eu (Prometeu) faço, ajudem a espalhar a luz de um conhecimento que exceda aquela "paz d'alma" a que este povo está habituado. Será que a coragem morreu no fim dos Descobrimentos?
Bom, não quero entrar em diatribes saudosistas, das quais nem sequer gosto muito, porque acabo sempre envergonhado com a história deste país, mas quero lembrar que as coisas que fazemos têm sempre uma repercussão, e que não fazer é uma forma negativa de fazer. O que significa que não fazer também tem consequências, que aqueles que procuram o alheamento estão também a filiar-se a uma forma de agir e de pensar, e que portanto são imputáveis no cômputo geral.
Prometeu
Senão, vejamos. O famoso caso da Casa Pia e outros processos de pedofilia que tais fizeram manchetes e aberturas de telejornal durante tanto tempo que quase que não existia nada realmente novo para contar. O problema é que quando não havia mais nada para continuar... eles continuaram! Mas depois, como já andava tudo farto, veio o futebol... E como isso durou pouco tempo, veio a política. Tudo isso é uma forma de entreter as pessoas. Até mesmo quando se chama a atenção para os problemas políticos, a sociedade parece entupida por uma espécie de inércia horrível, que impede quaisquer movimentos.
No momento em que o principal Partido da oposição está a entrar numa fase não muito boa (que se segue a uma fase ainda pior!) e em que o governo da nação está a ser levado de forma quase feudal (pelo menos está lá o princípio de nomear um sucessor), Portugal insiste em ser aquilo que é mais simples. Ou seja, ser apático. Numa época tão propícia para que os ânimos se exaltem, para que as pessoas demonstrem que ainda estão politicamente vivas, o que acontece é um grande e embrutecedor nada! Eu só peço umas coisinhas simples: menos moderação, por favor. Já chega de paninhos quentes, já chega de não fazer aquilo que tem de ser feito. A realidade que se encontra à nossa frente tem de ser vista de um prisma que conduza à acção.
Façam como eu (Prometeu) faço, ajudem a espalhar a luz de um conhecimento que exceda aquela "paz d'alma" a que este povo está habituado. Será que a coragem morreu no fim dos Descobrimentos?
Bom, não quero entrar em diatribes saudosistas, das quais nem sequer gosto muito, porque acabo sempre envergonhado com a história deste país, mas quero lembrar que as coisas que fazemos têm sempre uma repercussão, e que não fazer é uma forma negativa de fazer. O que significa que não fazer também tem consequências, que aqueles que procuram o alheamento estão também a filiar-se a uma forma de agir e de pensar, e que portanto são imputáveis no cômputo geral.
Prometeu
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