sábado, julho 10, 2004

Repetições e individualidades

Tive a oportunidade de ver com mais atenção as reacções dos deputados de esquerda em relação a esta nova crise política (a eleição daquele senhor... para aquele cargo...) e reparei que a maior parte não faz comentários. Vá-se lá perceber porquê! Parece que têm de ter a autorização do Partido para poderem expressar os seus pontos de vista. Não será isto uma subordinação excessiva a ideologias políticas que vem chocar contra a própria vontade e identidade dos deputados que são, apesar de tudo, pessoas?
Afinal o que é que tem primazia: as pessoas ou a política? Se alguém fizer o favor de me mostrar em que é que esta dita "continuidade" vem ajudar Portugal, por favor comente. De outra forma, muito me parece que ainda vamos ficar piores do que já estávamos... que a Democracia nos guarde de mais um ditador de extrema direita! (Recordo que Salazar se afirmava anti-fascista, como alguns da actualidade...) A História repete-se numa espiral, mas parece que a espiral Portuguesa é horrivelmente curta - as coisas sucedem-se tão depressa e ninguém parece prestar atenção às similitudes. Tudo continua como se nada se tivesse passado no Passado!

Prometeu