O poder invisível
«Na realidade, qualquer instituição panóptica, mesmo que seja tão cuidadosamente fechada quanto uma penitenciária, poderá sem dificuldade ser submetida a inspecções ao mesmo tempo aleatórias e incessantes: e isso não só por parte dos controladores designados, mas por parte do público. [...] Não há, consequentemente, risco que o crescimento de poder devido à máquina panóptica possa degenerar em tirania; o dispositivo disciplinar será democraticamente controlado, pois será sem cessar acessível "ao grande comité do tribunal do mundo".»
in "Vigiar e Punir", Michel Foucault
Agora podemos ver claramente a contradição de que falava, se atentarmos à forma como a sociedade é gerida. Quem de entre nós consegue realmente ver onde estão os dispositivos de controlo desta nova microfísica do poder? Como conseguiremos nós controlar (democraticamente) se não conseguimos ver o que está tão enterrado no tecido social? Temos então um problema. Se o bom funcionamento do modelo panóptico requer, para evitar a tirania, que os mecanismos de controlo esteja disponíveis para serem ocupados ou fiscalizados por qualquer um; e se esses mesmos mecanismos se enterraram no tecido social, tornando-se invisíveis e indistintos, será possível considerar que estamos sob um modelo tirânico de poder?
Prometeu
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